segunda-feira, 18 de maio de 2009

Abrindo meu coração... EQM que eu vivi...


Hoje conto a vocês, o que vivi e senti durante o que acredito ter sido, uma EQM (experiência de quase morte).


Na época em que passei pela primeira cirurgia (em 1998) acredito que eu estive "ausente" do hospital (desse plano físico) por um tempo... acho que por aproximadamente um mês, não sei ao certo...


No momento em que a anestesia começou a fazer efeito na sala de cirurgia, senti como se eu estivesse (literalmente) “decolando” (saindo do meu corpo mesmo... e indo para não sei onde... sabe?), e só houvesse “aterrissado” ou retornado, quando eu já estava na semi U.T.I., um mês depois da cirurgia. 


Eu estive "ausente" durante todo o período da UTI, quando o quadro clínico era péssimo, quando eu realmente estava entre a vida e a morte.

Também estive em "coma" por 3 dias...


Foi uma experiência inesquecível, única e real. 


Uma coisa posso dizer com a mais absoluta certeza..."Eu estive lá..." 

Onde? 

Onde todos nós voltaremos um dia...  


Me recordo perfeitamente que eu estava num lugar lindo...uma atmosfera diferente do que estamos acostumados aqui... 


Eu estava envolvida por uma PAZ... uma TRANQUILIDADE... uma SERENIDADE... e uma CONFIANÇA indescritíveis... 

Ali eu descobri o "verdadeiro" sentimento de PLENITUDE.


Me vi toda de branco... todos que ali estavam, usavam roupas brancas...

Eu conversava com "alguém"... aliás tenho uma forte sensação até hoje, de que nós (eu e esse "alguém")  tivemos uma longa e esclarecedora conversa... 


Não lembro de sua fisionomia, mas sei que era ele... meu mentor ou mestre ou anjo da guarda, como queiram chamar... apenas tenho certeza... era ele


Eu estava disposta e ficar lá... o meu desejo era ficar... mas isso não foi possível... não naquele momento, pois não era a minha hora... entende?


Eu precisava voltar para cumprir minha missão...


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28 comentários:

Lak disse...

É bom ler você falando de paz, porque eu tenho uma certa agonia de dormir - sei que você não estava dormindo exatamente - por ter perdido a audição dormindo.
Mas, aí vem você e conta de uma forma boa e serena, sobre uma experiencia dessas e eu me sinto pequena e boba, sabia?
Grande beijo

Isa Grou disse...

Olá Lak,

Não se sinta pequena e muito menos boba, viu!
São experiências únicas e INDIVIDUAIS... a minha foi dessa maneira...

Quando quiser, me conte sua experiência por e-mail (mshirotoy@gmail.com), está bem? Vamos tentar "tirar" essa agonia (medo) do seu coração?!

Beijos querida.

Silvia Dutra disse...

Essa vida é mesmo cheia de mistérios e embora eu nunca tenha vivido uma experiência desse tipo já vivi outras coisas para as quais não encontro explicação racional. Deixo pra você um versinho de uma poeta que eu amo, Emily Dickinson, que fala tudo em poucas palavras:
Esse mundo é inconcluso
Além, há continuação
Invisível como a música
Evidente como o som.

Não é lindo? Beijocas.

Isa Grou disse...

Olá Silvia,

Nossa... lindo mesmo!
Adorei... obrigada, viu!

Beijos.

Marise Catrine disse...

Bonita experiência. Ainda bem que tem a coragem de partilhá-la com os outros.

O poema da Silvia diz tudo.

Beijos

Astrid Annabelle disse...

Isa!
Gostei de ler essa sua história. Gosto quando relata suas experiêcias...sempre ajudam a muitos. Podes crer!
Como me pediu uma opinião a respeito conto aqui, de maneira resumida como foi a minha EQM.
Aos sete anos contraí tifo. Houve uma epedemia na cidade do Rio de Janeiro e eu fui uma das "vítimas". Todas as crianças foram vacinadas contra a doença e no meu caso eu estava com o vírus e ninguém sabia...resultado...a doença se instalou com muita força.
Lembro da noite em que ardia com uma febre muito alta (passou de quarenta graus). Lembro da minha Mãe debruçada sobre mim chorando e da minha Avó em pé ao lado da cama. Isso eu via de fora do meu corpo. Repentinamente fui sugada por um túnel (lembra o túnel do tempo) e as paredes desse túnel estavam forradas de imagens de cenas vividas por mim. Eu rodopiava nesse meio e subia, subia... No fim do túnel havia um ser de luz enorme com as palmas das mãos espalmadas em minha direção me energizando (acho eu) e me dizendo que precisava voltar pois era grande o meu caminho aqui na Terra e eu precisava cumprir o combinado...ajudar as pessoas.
Isso tudo foi tão real que quando voltei a mim a pleno, uns dias depois, perguntei para minha Mãe se ela tinha visto o que me aconteceu. Claro que disse que eu delirara por conta da febre alta. Assim ficou reduzida a minha experiência por anos, até que estudando sobre o tema (EQM) descobri relatos muito parecidos com o meu. Então tive a plena certeza da experiência vivida! E fiquei com a certeza que não se deve ter medo da morte! Pelo contrário...
Um beijo querida...espero ter contribuído de alguma maneira.
Astrid

Isa Grou disse...

Olá Marise,

Obrigada, viu!

Beijos.

Isa Grou disse...

Olá Astrid,

Com certeza contribuiu sim... e muito... obrigada, viu!

Te escreverei um e-mail p/ falarmos mais a respeito, ok!

Um beijo agradecido.

Unknown disse...

Isa

Muito curioso. Em Maio de 1998 também passei por uma experiência. Fiquei muito sensibilizado ao ler este seu testemunho. Abraço

adriana disse...

Isa,
Tocante a sua experiência.
E muito bem relatada!
Tem tudo a ver com o post de hoje, sim.
Obrigada por partilhar esses tesouros.
Amor & Luz

Isa Grou disse...

Olá António,

Curioso também é que, esta minha experiência também foi em Maio...de 1998.
Se você puder...mande-me um e-mail... poderia me contar a sua experiência?
Me interessa muito trocar experiências...

Beijos.

Isa Grou disse...

Olá Adriana,

Obrigada por ter vindo, viu!
Obrigada também pelo o seu comentário.

Beijos.

Fada Moranga disse...

Querida Isa Grou, obrigada por esta historia. Adorei! Eh um tema fascinante! Quero mais! :-))) Bolas, quando estava mesmo a ficar bom, acabou. E bem haja querida Astrid pelo seu testemunho. Gostei muito. Acho que a morte so faz confusao, assusta a quem nao tem qualquer ligacao com o outro lado, com os seus guias, anjos, eu-superior, como quiser chamar. O Pai eh amigo, nao tenham medo! :-)))
Beijos**de Fada

Isa Grou disse...

Olá Fada,

Obrigada pelas palavras, viu!

A realidade é que "a morte" não existe...

Beijos.

cristinasiqueira disse...

Oi Isa,

Existem pessoas que tem passaporte para transitar de cá para lá.Existem momentos em que alguns,poucos ,de nós dão uma passeadinha do lado de lá e voltam com histórias de superação incríveis.
Por essa e muitas outras belíssimas postagens tem um selinho para vc no blog:
www.olivrosagradodasacerdotisa.blogspot.com

Com carinho,

Cris

Jairo disse...

Texto impecável...

Isa Grou disse...

Olá Cristina,

Eu acredito nisso...
Agradeço a Deus por Ele ter concedido permissão para mim ir dar essa "passeadinha" por lá, viu!

Muito obrigada pelas palavras e muito obrigada também pelo selinho... irei buscar sim... obrigada mesmo!

Beijos.

Isa Grou disse...

Olá Jairo,

Muito obrigada, viu!

Beijos.

Unknown disse...

Maio de 1998? Foi no mesmo mês. Estava eu num hospital de Londres a ser operado. Ufa!

Grato por ter ido ao blog deixar um alô na entrevista do Marcelo.

Abraço.

Isa Grou disse...

Olá António,

Pois é! Maio de 1998...

Não há do que você me agradecer António, pois é com muito gosto que vou sempre ver as suas entrevistas, viu!

Beijos.

Marisa Borges disse...

Isa,

conforme prometido aqui está a partilha! Adorei! Acho que foi preciso muita coragem para voltar a este Plano quando já lá estavas e aquilo era tão bonito. rkrkrkrrkr

Como forma de agradecimento passa lá no Grimoire para trazeres um Selo que diz "Eu sou Luz e Ilumino!" bem merecido para ti!

Beijocas

Isa Grou disse...

Olá Shin Tau,


Buscarei o selo com muita alegria!

Obrigada, viu!

Beijos.

Lucília Benvinda disse...

Isa,

Gostei imenso de ler esta tua experiência. Falando assim, até tiras o medo da morte. Como era bom que toda a gente sentisse isto e não tivessemos mais medo dessa morte negra que nos enfiaram na cabeça.

Gostei também de ler a o que a Astrid comentou. Achoq ue muita gente já viveu esperiências destas, o que vem confirmar a veracidade dos factos.

Nunca passei isto, mas já tive uma espécie de morte clínica - parece que o meu coração ia sair pela boca de tanto bater. Isto foi o efeito de uma injecção que me deram. Depois, enquanto me arrastavam para a cama, eu sentia tudo, só não conseguia articular sons ou mexer-me, foi então que senti umas revelações dentro de mim, como se alguém me falasse, mas não vi nada, nem ninguém. Quando me deitaram eu tive a sensação de ver o paraíso, foi a maior satisfação que tive até hoje, só que durou segundos, para mim. De seguida, vim a mim e estava boa, até me levantei logo. Tudo se esfumou, ficou-me a leve lembrança daquelas revelações e do paraíso.

Desculpa lá o 'testamento' mas entusiasmei-me.

Recebe um abraço,
Lucy

Isa Grou disse...

Olá Lucy!

Da mesma forma que "um dia nós nascemos" (viemos a este Planeta...), um dia "nós faremos a viagem de volta", voltaremos para "casa"... (não gosto de usar a palavra "Morte", já que no meu entender, ela não existe).
É uma coisa que teria que ser vista com naturalidade...

Mesmo que, por questão de segundos, você também esteve lá Lucy querida...

Adorei o seu comentário... obrigada, viu!

Beijos.

Unknown disse...

Marisa querida!!!
Tua experiência confirma aquela máxima: quando o discípulo está pronto o mestre aparece.
Tudo o que foi dito ficou registrado no seu arquivo, mesmo que vc não se lembre exatamente o que.
É um testemunho da tua obediência amorosa, ir sentindo a cada momento o próximo passo a ser dado.
Acompanho o teu processo e só posso dizer que tenho aprendido muito sobre as maravilhas da vida eterna, onde ninguém está só e que não estamos vivendo experiências fortuitas. Tudo tem um significado e um sentido próprio e individual.
Também entendo a importância do silêncio, para ouvir-se as sutilezas dos padrões vibratórios elevados, que nos orientam para não perdermos o rumo.
Você tem perseverado para manter-se sintonizada e agradeço por permitir-me acompanhar seus passos nesse caminho generoso.
A vida é eterna, as experiências infitas e o progresso é individual.
Beijos, fique na Paz e até sempre.
Carlos

Isa Grou disse...

Olá Carlos querido!

Obrigada pelas palavras, viu!
Eu é que agradeço a Deus por esta oportunidade de caminharmos juntos numa marcha sempre "evolutiva/progressiva".
Seja muito bem-vindo e volte sempre!

Beijos.

Amanda disse...

Boa tarde gostei e admirei sua coragem meus parabens , quero pedir licença para compartilhar uma experiencia quase morte que tive e nunvca tive coragem de contar a ninguem, eu estava gravida ha um mes e por motivos biologicos tive um aborto espontaneo não desejei engravidar mas desde de que soube não rejeitei apesar de na epoca eu ser muito nova não fiz nada pra não te-la mas mesmo assim acabei perdendo-a fiquei bastante triste chorei muito, fui ao medico e tive uma complicação e tive que fazer aquela raspagem no utero e pra fazer essa cirurgia tive que tomar uma anestesia geral foi ai que tudo aconteceu.entao tomei anetesia depois disso me desliguei deste mundo primeiro me vi de cima vi o meu corpo entubado e fiquei pertubada logo depois olhei e vi um tunel muito alto mas não conseguia enxergar o que tinha pois uma luz muito forte e branca ofuscava meus olhos parecia uma nevoa ou neblina foi ai que vi uma criança olhando pra mim sorrindo e acenando pra mim dizendo adeus o sorriso dele brilhava e era a coisa mais linda que ja vi fui indo em direção a criança e quando cheguei bem perto ele me disse Nâo,,ainda Não. e me empurrou tão forte no peito que senti como se fosse 1000 kilos em cima de mim, foi então que acordei os medicos me disseram que tive uma parada cardiaca e eles me reanimaram e me disse que quase me perderam foi por pouco,,podem me dizer o que quiser podem pensar o que quiser mas só eu sei o quanto foi real para mim essa experiencia. se me perguntarem se tenho medo da morte eu direi Não ainda não.Com muito respeito e amor que compartilho tal coisa tão importante para mim deus abençoe a todos.

Isa Grou disse...

Olá Amanda!

Seja muito bem vinda e muito obrigada por compartilhar sua experiência tão linda, viu?!
São experiências que sem dúvida, nos deixam mensagens que apenas o nosso "sentir" compreende...

"... podem me dizer o que quiser podem pensar o que quiser mas só eu sei o quanto foi real para mim essa experiência."

Só quem passou por isso e sentiu sabe querida!

Beijos.